Homem é preso por sequestrar e torturar ex-companheira em Boa Vista

D.R.C.L. deve passar por audiência de custódia neste sábado (2).

Raniely Carvalho
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D.R.C.L. foi preso em Boa Vista após sequestrar e torturar sua ex. Caso ocorreu em junho e chocou moradores.

D.R.C.L., de 31 anos, foi preso nesta sexta-feira (1º), no bairro Cauamé, em Boa Vista, durante a Operação Shamar. Ele era investigado por sequestrar, estuprar e torturar sua ex-companheira, uma mulher de 29 anos, em junho deste ano. O caso, que ocorreu em um local isolado, envolveu agressões físicas graves e tentativa de homicídio. A prisão marca o avanço das ações de enfrentamento à violência contra mulheres promovidas no Agosto Lilás.

O homem foi localizado após investigações conduzidas pela Polícia Civil, que já o considerava foragido. A operação foi articulada com base em denúncias e evidências colhidas desde junho, quando a vítima foi resgatada em estado de choque. Na ocasião, a mulher conseguiu pedir socorro e graças à ação rápida de vizinhos que ouviram seus gritos de desespero, ela foi resgatada.

Detalhes do crime chocam autoridades e moradores

O crime aconteceu em um local isolado e foi marcado por extrema violência. Segundo a investigação, a vítima foi agredida com socos, chutes e golpes de pá, além de ter sido sufocada com um travesseiro. Durante o sequestro, ela também foi estuprada e ameaçada de morte. A mulher  já possuía uma medida protetiva  desde o início de 2024 que foi desscumprida pelo agressor.

Histórico de crimes graves e reincidência

D.R.C.L. já era investigado por agressões a outras três mulheres. Ele também responde por diversos delitos, incluindo violência sexual, homicídio, roubo e furto. De acordo com a Polícia Civil, ele é considerado extremamente perigoso. O histórico de reincidência e o descumprimento de medidas judiciais demonstram um padrão de comportamento violento.

Procedimentos legais após a prisão

Após a detenção, D.R.C.L. foi encaminhado à Custódia da Polícia Civil de Roraima. Ele deve passar por audiência de custódia neste sábado (2), quando será definido se continuará preso preventivamente enquanto aguarda julgamento.

O Ministério Público deve acompanhar o caso, especialmente por se tratar de crimes cometidos contra mulher em situação de vulnerabilidade e com medida protetiva vigente. A pena para os crimes pode ultrapassar 30 anos, somando-se os agravantes.

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Raniely Carvalho é jornalista, fundadora e editora-chefe do Portal Raniely Carvalho. Natural de Boa Vista (RR), é formada pela Faculdade Atual da Amazônia e pela Estácio de Roraima. Com registro profissional (DRT 421/RR), atua há anos como repórter em emissoras locais e produz conteúdo focado em jornalismo regional, segurança pública e temas de interesse social.
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